terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Tarefa: Complete a frase e faça uma pequena escrita

As diferentes narrativas através das expressões da arte me...

Próximo e último encontro 11/12

Olá meninas venho aqui lembrá-las que o nosso último encontro será sábado que vem (11/12) às 8:30 e irá até as primeiras horas da tarde. Desta vez será no núcleo de teatro (onde foi uma vez), na rua 15 de novembro, ao lado do senac.
Lembretes:
- Haverá um almoço. Cardápio: salsipão (salsichão + pão) oferecido pelo GEPIEM - Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Imaginário, Educação e Memória;
- Haverá amigo secreto com presentes simbólicos (que tenham um significado para nós e por isso gostaríamos de dar para alguém) que serão retirados os nomes na hora;
- Cada 2 pessoas pode levar 1 refrigerante (2 litros);
- Cada um leva seus talheres, pratos (se acharem necessário) e copos;
- Se quiserem podem levar sobremesas (mas, que dê para comer com as mãos);
- Quem quiser as fotos e vídeos dos encontros, traga um dvd.

Esperamos vocês! Vai ser muito bom!
abs
Larissa

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Próximo encontro sábado 27/11

O próximo encontro será no dia 27/11 às 8:30 na Tamandaré novamente.
Para as meninas que fizeram suas bonecas, peço que levem-as sábado.
Obs.: gostaria de lembrá-las que esse encontro não é oficina temática, logo ele é de presença "obrigatória" de todas.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Oficina sábado 20/11

Olá meninas, sábado 20/11 haverá oficina. Será na Tamandaré novamente, às 8:30.
Levem suas bonecas prontas.
abs
Larissa

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Encontro 30/10

Meninas:
Próximo encontro será no dia 30/10,às 8:30. Será na sala branca do Teatro, na Tamandaré.
Não esqueçam que ficou combinado de cada uma levar algo para comer.

domingo, 17 de outubro de 2010

PENSEM E EXPRESSEM-SE...


NÃO IMPORTA O QUE VIVEMOS.AGORA, EXATAMENTE AGORA, IMPORTA O QUE FAREMOS DAQUI PARA FRENTE COM ESTA CACHOEIRA DE MEMÓRIAS...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

18/10 aula para utilização do blog

No dia 18/10 às 17:30 na sala 352 da Fae, haverá uma aula para melhor utilizarmos o blog e tirarmos dúvidas.

Encontro do dia 16/10:local e material

Local: o mesmo dos dois primeiros encontros, ou seja, Tamandaré - Escola de teatro.
Horário: 8:30
Material necessário:
- 1 garrafa pet (de preferência de 2,5 litros);
- 2 camisetas velhas lisas;
- 2 agulhas de costura(de médias à grandes);
- Tesoura;
- Caneta;
- 30 sacolas pláticas;

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Provocação 2

Como foi para você compartilhar a sua foto com os demais colegas? E o trabalho em grupo? O que aprendeste?
Obs: Poste também aqui a história criada pelo seu Grupo.

Provocação 1

Como te percebestes nas imagens fotográficas e de vídeo? (Impressões em relação ao corpo)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Mudança de local do próximo encontro dia 2/10

O próximo encontro que se realizará amanhã dia 2/10 às 8:30 será no Núcleo de Teatro da UFPEL, endereço: Andrade Neves, 1149. Ao lado do SENAC, quase esquina Dom Pedro.
Lembrando que amanhã a tarefa é trazer até duas fotos que representem a infância ou uma montagem.
abs
Larissa

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Mudança de data do próximo encontro

O próximo encontro ocorrerá dia 2 de outubro e não mais no dia 25 de setembro. As demais datas prmanecerão as mesmas. Ressaltando que em outubro teremos então dois encontros (um no dia 2 e outro dia 30).

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Atividade para ser realizada até o dia 11/9

A partir da dinâmica realizada no nosso último encontro, que impressões emergiram de tal vivência, ou seja, quais as marcas que ficaram. E porque ficaram essas marcas, qual foi à importância de tal atividade. Dê sua opinião sobre o que foi feito e como você faria.

“Tarefa” para o próximo encontro

Trazer até duas fotos que lembrem à infância escolar, as vivências naquele período. Quem não tiver, pode trazer uma montagem que represente essas vivências.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Cronograma

26/06 - Combinações primeiras e técnica expressiva com a música "o caderno" do Toquinho com o intuito de começar o processo de revisita às escritas do portfólio;
31/07 - Releitura do portfólio e levantamento de questões balizadoras para a seqüência dos trabalhos;
28/08 - Técnica expressiva através da arte com vistas a outra modalidade de narrar-se;
25/09 - Leituras de textos indicados e feitura de máscaras;
30/10 - Tecedura de auto-imagens;
27/11 - As biografias impressas no corpo - jogos dramáticos;
18/12 - Avaliação e preparação de uma mostra sobre os materiais desenvolvidos.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Leitura do Portfólio...até dia 23/8


Relendo o portfólio, veja que aspectos são relevantes e gostarias de retomar, por serem importantes em sua trajetória.Para que possamos desenvolver esta atividade, poste aqui seu comentário.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O que é ensinar?...Quem é um professor?

Alguma outra pergunta?
Sim, Professor: Que é um professor? Ou, quem é um professor?
Humm (pausa)
(Risos)
(Escreve ao quadro negro:)
Professor, Mestre. E, portanto, está aqui: ensinar. Creio que aqui aparece este conceito. O que é ensinar? Eu lhes ensinei a Biologia do Conhecer? Sim, se alguém abre a porta desta sala... (desloca-se até a porta, simula ouvir alguém que bate à porta, e então se desculpa, e diz a outro alguém:)
"Nesta sala está o Professor Humberto Maturana ensinando Biologia do Conhecer" (desloca-se de volta): Eu lhes ensinei a Biologia do Conhecer? Em um sentido, com relação à responsabilidade perante a Faculdade, eu lhes ensinei a Biologia do Conhecer.
(Risos)
Mas o que fizemos nós ao longo deste semestre? Desencadear mudanças estruturais. Desencadear mudanças estruturais, desencadear perturbações. E como fizemos isso? Em coordenações de coordenações de ações. Ou seja: vivendo juntos. Claro, uma vez por semana viver juntos uma hora, uma hora e meia, duas horas, ou, alguns estudantes, que permaneceram comigo mais horas ... Isso era viver juntos. Vocês podem dizer: "Sim, mas eu estava sentado escutando". Isso se estavam verdadeiramente escutando, como espero.
(Risos)
Estavam sendo tocados, alegrados, entristecidos, enraivecidos... Quer dizer, se passaram todas as coisas do viver cotidiano. Mexeram com as idéias, rejeitaram algumas. Saíram daqui conversando isto e mais aquilo: "Estou fazendo um trabalho”... Estavam imersos na pergunta: "Como prosseguir?", de acordo com o que lhes ia passando, vivendo juntos, comigo, em um espaço que se ia criando comigo. Então, qual foi a minha tarefa? Criar um espaço de convivência. Isto é ensinar. Bem, eu ensinei a vocês. E vocês, ensinaram a mim? Sim! Claro que sim! Ensinamo-nos mutuamente. "Ah, mas acontece que eu tinha a responsabilidade do curso, e ia guiando o que acontecia". De certa forma, sim, de certa forma, não. De certa forma, sim, porque há certas coisas que eu entendo da responsabilidade e do espaço no qual me movo nesta convivência, e tinha uma certa orientação, um fio condutor, um certo propósito. Mas vocês, com suas perguntas, foram empurrando esta coisa para lá, e para cá, e foram criando algo que foi se configurando como nosso espaço de convivência.

E o maravilhoso de tudo isso é que vocês aceitaram que eu me aplicasse em criar um espaço de convivência com vocês. Vocês se dão conta do significado disso? Foi exatamente igual ao que ocorreu quando vocês chegaram, como crianças, ao jardim de infância, e estavam tristes, emburrados, a Mamãe se foi, estão chorando, "AaaaH, eu quero minha mãe", e chega a professora, e oferece a mão, e vocês a recusam, mas ela insiste, e, então, vocês pegam sua mão. E o que se passa quando a criança pega na mão da professora? Aceita um espaço de convivência.

Com vocês se passou a mesma coisa. Em algum momento, aceitaram minha mão. E, no momento em que aceitaram minha mão, passamos a ser co-ensinantes. Passamos a participar, juntos neste espaço de convivência. E nos transformamos em congruência... De maneiras diferentes, porque, claro, temos vidas diferentes, temos diferentes espaços de perguntas, temos experiências distintas. Mas nos transformamos juntos, e agora podemos ter conversas que antes não podíamos.

E quem é o professor? Alguém que se aceita como guia na criação deste espaço de convivência. No momento em que eu digo a vocês: "Perguntem", e aceito que me guiem com suas perguntas, eu estou aceitando vocês como professores, no sentido de que vocês me estão mostrando espaços de reflexão onde eu devo ir. Assim, o professor, ou professora, é uma pessoa que deseja esta responsabilidade de criar um espaço de convivência, este domínio de aceitação recíproca que se configura no momento em que surge o professor em relação com seus alunos, e se produz uma dinâmica na qual vão mudando juntos.


Autor: Humberto Maturana


Trecho final da aula de encerramento de Humberto Maturana no curso
Biologia del Conocer, ( Facultad de Ciencias, Universidad de Chile), em 27/07/90. Gravado por Cristina Magro, transcrito por Nelson Vaz Fonte:
http://www.trendnet.com.br/users/froes/nossos_parc.html

O que é educar?

O central da convivência humana é o amor, as ações que constituem o outro como um legítimo outro na realização do ser social que tanto vive na aceitação e respeito por si mesmo quanto na aceitação e respeito pelo outro. A biologia do amor se encarrega de que isso ocorra como um processo normal se vive nela. Mas como se obtém na educação a capacidade de ajustar-se a qualquer domínio do conhecer (fazer)?

É preciso, por acaso, saber tudo desde o começo? Não, não precisa saber tudo desde o começo, mas, sim, é necessária uma postura reflexiva no mundo no qual se vive; são necessários a aceitação e o respeito por si mesmo e pelos outros sem a premência da competição. Se aprendi a conhecer e a respeitar meu mundo, seja este o campo, a montanha, a cidade, o bosque ou o mar, e não a negá-lo ou a destruí-lo, e aprendi a refletir na aceitação e respeito por mim mesmo, posso aprender qualquer fazeres. Se a educação no Chile não leva a criança ao conhecimento de seu mundo no respeito e na reflexão, não serve para os chilenos nem para o Chile. Se a educação no Chile leva a aspirações que desvalorizam o que nos é próprio, convidando a um pensar distante do cotidiano na fantasia do que não se vive, a educação no Chile não serve nem para o Chile nem para os chilenos.

A ambição pode, ocasionalmente, levar à riqueza ou ao êxito individual, mas não leva à transformação harmônica do mundo na sabedoria de uma convivência que não vai gerar nem pobreza nem abuso. O que digo é também válido para a educação do adolescente. O adolescente moderno aprende valores, virtudes que deve respeitar, mas vive num mundo adulto que os nega. Prega-se o amor, mas ninguém sabe em que ele consiste porque não se vêem as ações que o constituem, e se olha para ele como a expressão de um sentir. Ensina-se a desejar a justiça, mas os adultos vivem na falsidade. A tragédia dos adolescentes é que começam a viver um mundo que nega os valores que lhes foram ensinados. O amor não é um sentimento, é um domínio de ações nas quais o outro é constituído como um legítimo outro na convivência. A justiça não é um valor transcendente ou um sentimento de legitimidade: é um domínio de ações no qual não se usa a mentira para justificar as próprias ações ou as do outro.

Se a educação média e superior no Chile se fundam na competição, na justificativa enganosa de vantagens e privilégios, numa noção de progresso que afasta os jovens do conhecimento de seu mundo limitando sua abordagem responsável da comunidade que os sustenta, a educação média e superior do Chile não serve para o Chile nem para os chilenos. Se a educação média e superior nos convida à apropriação, à exploração do mundo natural e não à nossa coexistência harmônica com ele, essa educação não serve nem para o Chile nem para os chilenos.

Enfim, a responsabilidade surge quando nos damos conta de se queremos ou não as conseqüências de nossas ações; e a liberdade surge quando nos damos conta de se queremos ou não nosso querer, ou não querer as conseqüências de nossas ações. Quer dizer, responsabilidade e liberdade surgem na reflexão que expõe nosso pensar (fazer) no âmbito das emoções a nosso querer ou não querer as conseqüências de nossas ações, num processo no qual não podemos nos dar conta de outra coisa a não ser de que o mundo que vivemos depende de nossos desejos. Se a educação no Chile não leva os jovens chilenos à responsabilidade e à liberdade de serem co-criadores do mundo em que vivem porque limita a reflexão, a educação no Chile não serve nem para o Chile nem para os chilenos.

Para que educar?

Às vezes falamos como se não houvesse alternativa para um mundo de luta e competição, e como se devêssemos preparar nossas crianças e jovens para essa realidade. Tal atitude se baseia num erro e gera um engano. Não é a agressão a emoção fundamental que define o humano, mas o amor, a coexistência na aceitação do outro como um legítimo outro na convivência. Não é a luta o modo fundamental de relação humana, mas a colaboração. Falamos de competição e luta criando um viver em competição e luta, e não só entre nós, mas também com o meio natural que nos possibilita. Assim, dizem que os seres humanos devem lutar e vencer as forças naturais para sobreviver. Mas não é assim. A história da humanidade na guerra, na dominação que subjuga, e na apropriação que exclui e nega o outro, se origina com o patriarcado. Na Europa, que é nossa fonte cultural, antes do patriarcado se vivia na harmonia com a natureza, no gozo da congruência com o mundo natural, na maravilha de sua beleza - não na luta com ela.

Para que educar? Para recuperar essa harmonia fundamental que não destrói, que não explora, que não abusa, que não pretende dominar o mundo natural, mas que deseja conhecê-lo na aceitação e respeito para que o bem-estar humano se dê no bem-estar da natureza em que se vive. Para isso é preciso aprender a olhar e escutar sem medo de deixar de ser, sem medo de deixar o outro ser harmonia – sem submissão. Quero um mundo em que respeitemos o mundo natural que nos sustenta, um mundo no qual se devolva e que se toma emprestado da natureza para viver. Ao sermos seres vivos, somos seres autônomos, no viver não o somos. Quero um mundo no qual seja abolida a expressão "recurso natural", no qual reconheçamos que todo processo natural é cíclico e que, se interrompermos seu ciclo, se acaba. Na história da humanidade, os povos que não viram isso se destruíram no esgotamento de seus chamados recursos naturais. O progresso não está na contínua complicação ou mudança tecnológica, mas na compreensão do mundo natural, que permita recuperar a harmonia e a beleza da existência nele, com base no seu conhecimento e no respeito por ele. Mas para ver o mundo natural e aceitá-lo sem pretender dominá-lo ou negá-lo, devemos aprender a aceitar-nos e a respeitar-nos como indivíduos e como chilenos. Uma educação que não leva os chilenos a aceitar-nos e respeitar-nos como indivíduos e chilenos, na dignidade de quem conhece, aceita e respeita seu mundo na responsabilidade e na liberdade da reflexão, não serve para o Chile nem para os chilenos. Jesus era um grande biólogo. Quando ele fala de viver no reino de Deus, fala de viver na harmonia que traz consigo o conhecimento e o respeito pelo mundo natural que nos sustenta, e que permite viver nele sem abusá-lo nem destruí-lo.

Para isso devemos abandonar o discurso patriarcal da luta e da guerra, e nos entregarmos ao viver matrístico do conhecimento da natureza, do respeito e da colaboração na criação de um mundo que admita o erro e possa corrigi-lo. Uma educação que nos leve a atuar na conservação da natureza, a entendê-la para viver com ela e nela sem pretender dominá-la, uma educação que nos permita viver na responsabilidade individual e social que afaste o abuso e traga consigo a colaboração na criação de um projeto nacional em que o abuso e a pobreza sejam erros que se possam e se queira corrigir, esta sim, serve para o Chile e para os chilenos.

O que fazer?

Não castiguemos nossas crianças por serem, ao corrigir suas ações. Não desvalorizemos seu saber. Guiemos nossas crianças na direção de um fazer (saber) que tenha relação com seu mundo cotidiano. Convidemos nossas crianças a olhar o que fazem e, sobretudo, não as levemos a competir.


Autor: Humberto Maturana



Fonte: http://www.rbc.org.br/feijao/edu_maturana.htm

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Construção



Sou um criador de formas.
Represento meus pensamentos fisicalizando objetos.
Sou do projeto Leituras e Escritas de Vidas e
minha função é contribuir com a desconstrução dos obstáculos à criatividade construindo (coletivamente) objetos simbólicos.
Marcelo Silva.

Quem penso que sou


Oi!
Sou um pouco do que disseram que sou... Aquela que de palavra em palavra foi/vai costurando o ser/estar em devir. Por tudo isso e pelo que está por vir, me falo aqui através do poeta e escritor português, Fernando Pessoa em
Poemas que Falam quem eu sou

"Não sei quem sou, que alma tenho.
Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)...Sinto crenças que não tenho.
Enlevam-me ânsias que repudio.
A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha,nem ela julga que eu tenho.

Sinto-me múltiplo.
Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.
Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor,
eu sinto-me vários seres.
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente,
como se o meu ser participasse de todos os homens,
incompletamente de cada (?), por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço."

O caderno - Toquinho

Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco
Até o be-a-bá.
Em todos os desenhos
Coloridos vou estar
A casa, a montanha
Duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel...

Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas
Bimestrais, você vai ver
Serei, de você, confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel...

Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo
Se você quiser
Quando surgirem
Seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá
Num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel...

O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado
Se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente
O que se há de fazer...

Só peço, à você
Um favor, se puder
Não me esqueça
Num canto qualquer...