terça-feira, 5 de outubro de 2010

Provocação 2

Como foi para você compartilhar a sua foto com os demais colegas? E o trabalho em grupo? O que aprendeste?
Obs: Poste também aqui a história criada pelo seu Grupo.

15 comentários:

  1. Compartilhar minha foto/montagem com o grupo foi maravilhoso, pois pude dividir com meus colegas uma parte extraordinária da minha vida... A montagem que fiz trouxe lembranças boas do tempo de escola, nela tentei representar tudo o que me marcou, como a mochila, a entrada e saída da escola, a hora do recreio e minha professora. Expor estas passagens ao grande grupo foi uma oportunidade de reviver momentos importantes da minha infância. Já o trabalho em grupo me proporcionou viver estas passagens (a mochila de rodinhas a entrada e a saída da escola) juntamente com as experiências vividas pelas outras componentes do grupo. No inicio fiquei assustada por ter que representar, mas depois tentei me soltar e aproveitar o momento para fazer algumas peraltices que não fiz na escola... Aprendi a não temer por antecedência, a compartilhar e também a ouvir.
    Obs: não postarei a história criada pelo grupo, pois não tivemos a oportunidade ainda de nos juntarmos para criá-la.

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  2. No começo contar sobre minha foto para as colegas foi bem vergonhoso, sou um pouco tímida para falar de mim em "público". Porém, aos poucos fui me soltando e achei bem legal e interessante.
    Acredito que foi interessante porque fiz uma viagem naquele tempo passado e voltei. Refleti sobre a importância daquela foto, daquele dia, daquela vivência para mim.
    É interessante olhar para o fato depois de anos, porque quando era criança eu pensava a respeito de um jeito e hoje de outro totalmente diferente. Então, é interessante verificarmos a mudança que ocorre com a gente sem que a gente se dê por conta.
    O trabalho em grupo foi divertido e para mim mais fácil "contracenar" do que falar de mim.

    Fiquei mais convencida do quanto é importante prestarmos atenção em nossas atitudes com nossos alunos, filhos ou quem quer que seja. Devemos ter em mente que nossas atitudes poderão marcar profundamente a vida de alguém.

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  3. História do grupo composto por: Katheline, Larissa, Mayra e Josiane

    As aparecidas e as desaparecidas
    Quatro meninas se encontram e começam a conversar sobre os sonhos que elas haviam sonhado aquela noite. Isso era habitual, conversar sobre os sonhos.
    Naquele dia os sonhos tinham algo em comum e nada em comum. Duas delas perceberam que seus sonhos eram parecidos, e ao mesmo tempo bem diferente das outras duas. Essas outras duas também tiveram essa identificação nos sonhos.
    Julia então começa a contar seus sonho. Sonhou que era uma criança que tinha acabado de perder um desfile o qual ela sonhava em vencer para ser "igual" sua irmã. Nisso Rafaela se embra que sonhou que também desfilava, mas era na semana da pátria (e não em um concurso). Elas então começaram a rir, acharam-se muito "aparecidas".
    Já Luiza conta seu sonho que era um pouco parecido, mas só um pouco. Ela sonhou que era uma menininha que pela participava de algo pela primeira vez, uma dança, que lhe causou vergonha, pois ela não era acostumada a aparecer em público. Em seguida Duda se identifica com o sonho de Luiza e, conta a elas seu sonho maluco: sonhou que era "obrigada" a dançar na frente de muitas pessoas. Elas chegaram a conclusão que não gostavam de aparecer tanto quanto Júlia e Rafaela.
    Enfim, as quatro meninas se divertiram muito ao contarem seus sonhos e perceberem que nos sonhos eram muito "aparecidas" e "desaparecidas".

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  4. Em primeiro lugar quero agradecer a Andrisa. O último encontro foi fantástico.
    O fato de poder expor, ao grupo, uma imagem que representava uma época de minha vida me fez relembrar uma infinidade de coisas de meu passado.
    Não tenho nenhuma fotografia de minha infância. Tive que encontrar outra forma de representar um momento que marcou minha vida escolar, portanto escolhi como imagem um boneco articulado, que é feito para ter seus movimentos controlados por uma pessoa.
    Como falei ao grupo, tive uma história de amor e ódio com uma tia minha. Sei que não fui uma criança fácil, mas ser tratado como empregado foi muito marcante pra mim.
    Na escola, como estudava junto com meu primo, fui muito explorado por ele, eu fazia suas tarefas e sempre levava a culpa das besteiras que ele fazia. Na imagem que eu compartilhei com o grupo eu visualizo a criança que fui sendo manipulada por um primo mimado e uma ti atarefada.
    O que despertou em mim, ao relembrar este momento, foi uma vontade grande de reencontrar minha tia e pedir que ela me conte como foi, pra ela, cuidar de mim e de minha irmã.

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  5. Foi muito legal, mas emocionante mesmo foi a forma como a Elô contou a dela e a do filho dela, acho que todos se emocionaram. O trabalho em grupo fez com que relembrasse-mos como nós nos colocava-mos na escola e na infância. Meu grupo tentou mostrar o comportamento de cada uma de nós no período escolar.

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  6. Haaa!! esqueci de dizer o que aprendi. Aprendi que podemos e devemos conhecer nossos alunos de uma forma leve,delicada e com carinho,pois muitas vez as lembranças não são tão boas e da forma que fizemos fica muito legal. Quando conhecemos as pessoas melhor podemos nos relacionar melhor, no caso dos alunos, assim podemos fazer um trabalho diferente se for necessário.

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  7. Dramatização das histórias.
    As histórias:
    Uma mãe que fez questão de fotografar seu filho.
    Uma filha que não podia ser fotografada, mas deu um jeitinho.
    Uma combinação estranha, vestido tem que ser com sapato não com tênis.
    Um sobrinho que foi quase um empregado doméstico.

    A Dramatização:
    Cena 01:
    Personagens: Mãe, Filha e Professora.
    Filha:
    Mãe, hoje é o dia de tirar fotos na escola.
    Eu to bem assim?
    A professora pediu para todos irmos de tapa-pó.
    Mãe, com lágrimas nos olhos:
    Minha filha querida, você sabe que não podemos pagar essas fotos.
    Venha perto da mamãe.
    Filha:
    O que a senhora está fazendo?
    Não posso tirar o tapa-pó.
    Mãe:
    Eu sei que é difícil para você entender, mas vai ser melhor assim.
    Eu ti proíbo de tirar essa foto.
    Professora:
    Oi Mara, bom dia.
    Venha logo, hoje é o dia de tirar fotos.
    Eu não acredito que você veio sem seu tapa-pó.
    Mas não tem problema, eu ti empresto um.
    (Mara tira a foto e tem garantida a sua memória).
    Cena 02:
    Personagens: Fotógrafo ambulante, Mãe, Filha e Sobrinho.
    Fotógrafo:
    Bate na porta e aguarda.
    Mãe:
    Boa tarde senhor, o que deseja?
    Fotógrafo:
    Eu estou aqui para ti oferecer uma oportunidade única.
    Vou fotografar sua família por um preço especial.
    Não precisa pagar hoje, eu posso parcelar em três vezes sem juros.
    Mãe:
    Não sei não.
    Acho que não preciso destas fotos.
    Pode ser caro e eu estou sem dinheiro.
    Fotógrafo:
    Mas o que é isso minha senhora?
    Eu já falei que posso parcelar.
    Imagina só, daqui a vinte anos a senhora vai poder recordar todos os momentos bons olhando essas fotos.
    A senhora tem quantos filhos?
    Mãe:
    Uma filha.
    Fotógrafo:
    Então, vai ficar bem mais barato ainda.
    Posso entrar e ver sua filha?
    Mãe:
    Claro.
    Essa é minha filha.
    Fotógrafo:
    Vai trocar de roupa guria.
    Coloque um vestido bem bonito pois você vai ser fotografada.
    Filha:
    Esse vestido tá bom mamãe?
    Eu só preciso de um sapato bem bonito agora.
    Mãe:
    Que sapato que nada menina.
    Você vai tirar foto com esse tênis ai mesmo.
    Só vai aparecer da cintura pra cima, não tem problema nenhum.
    Fotógrafo:
    Tá ótimo minha senhora.
    Acho que a foto vai ficar linda.
    E aquele menino ali é seu filho também?
    Mãe:
    Não, não é só um sobrinho que eu cuido.
    Fotógrafo:
    Vem aqui menino.
    Vamos tirar uma foto?
    Sobrinho:
    Eu quero, eu quero.
    Posso tia?
    A senhora paga uma foto minha também?
    Mãe:
    Mas o que é isso menino?
    Tu tá ficando louco é?
    Vai já limpar esse chão que tá uma sujeira danada e não me enche mais.

    Fim

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  8. Quero dizer o quanto foi importante para mim dividir a minha história relacionada a minha foto... Todas estas lembranças que pareciam esquecidas, na verdade só estavam adormecidas, e a partir do momento em que reconto, vivo tudo novamente, mas agora numa outra visão. Hoje posso dizer que entendo os motivos que levaram minha mãe me proibir de tirar o "retrato" na escola. Através do momento em que reescrevi minha história no portifólio, confesso que doeu relembrar, mas depois de representar a aceitação ficou mais fácil.Foi maravilhoso virar esta página numa visão de eceitação e até perdão. Compreendi que cada um tem o seu tempo, e que cada pessoa dá o que está ao seu alcance. Que não devemos julgar e sim agradecer, pois o aprendizado ficou. Estou amando, estou me sentindo respeitada,está acrescentando muito na minha existência. Obrigado à todos!!!

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  9. aprendi que compartilhar a experiência da vida com os outros,da forma como foi feito,é mais fácil do que contá-la.foi nuito bom.nossa idéia foi de à partir da experiência de cada uma ligar com a da outra.foi bárbaro juntar a minha infância agitada com a da furiosa claudine,a sonhadora lilian com a tímida gisele e ir de encontro com a agitada,furiosa e frágil aline.nossas infâncias felizes e nem tão isoladas histórias de vida.

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  10. Foi muito bom, adorei o grupo...há momentos especiais que ficam guardados na nossa memória e que muitas vezes nem lembramos mais...aí quando vamos buscar nas memórias... encontramos momentos, sentimentos e pessoas que são muito importantes na nossa vida e as vezes passam despercebidas, mas que estão lá guardado em um lugar muito especial de nosso coração...como diz o poeta...recordar é viver.

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  11. Não imaginava que um dia compartilharia a história dessa foto com alguém. Gostei! Lembrei de muitos detalhes que só a imagem da foto não conta. Essa foto me fez lembrar de outros momentos... tinta, muita tinta...
    O trabalho em grupo foi muito divertido. Na organização da apresentação, fomos compartilhando detalhes das fotos e, com isso, outras histórias foram surgindo.
    Representar a Claudine da foto foi difícil, pois percebi que a reação do meu corpo naquela imagem continua até hoje.
    Não digo que aprendi, mas sim, que venho aprendendo. Venho aprendendo a ouvir, a dividir meus guardados, a me remexer...
    Aproveito para dizer que não me senti muito à vontade para fazer aquela escrita no final. Me seti como se estivesse fazendo uma prova - quem terminar pode ir embora. O barulho também me atrapalhou. Pode ser uma questão só minha, mas gostaria de dividir com vocês. Falando em aprender... talvez isso seja uma das coisas que preciso aprender.

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  12. Grupo: Claudine, Gisele, Lilian, Dalva e Aline.

    Era uma vez o encontro de cinco histórias...

    Em um belo dia de sol, a sapeca Line corria faceira ao encontro de Dadaia que estava jogando futebol com sua irmã Éle. Para Éle um dos melhores momentos do dia era o horário a entrada da escola.
    Já na sala de aula, as meninas encontraram a sonhadora Lili e a furiosa Dine com seus olhinhos falantes.
    Na hora do recreio Dadaia, Line e Éle estavam empolgadas com o jogo de futebol. Após uma partida disputadíssima foram pular corda. Enquanto isso a sonhadora Lili girava, girava com seu vestido de fada imaginário. E a bravinha Dine estava sentada num canto bem quietinha, porque não deixaram ela pintar.
    Ao voltarem do recreio cada uma foi para o seu lugar. Nisso Éle já estava angustiada para a saída da escola, pois era um dos seus outros momentos favoritos.
    Eis que ouvem o sinal tão esperado, e assim, cada uma segue seu caminho de volta para casa.

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  13. No início achei que ia ser bem difícil mostrar a foto e contar minha lembrança sobre ela, mas conforme o pessoal foi falando fui me sentindo a vontade pra contar minha história também, e depois acabei achando muito bom! na hora em que contamos nossa história é como se estivessemos revivendo tudo aquilo, foi muito bom mesmo!
    Acredito que este foi meu aprendizado descobrir como é bom compartilhar nossa infância com o grupo!

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  14. GURIAS!
    TENHO GOSTADO MUITO DOS COMENTÁRIOS DOS FACILITADORES - ANDRISA E MARCELO - E TB DE TER ASSISTIDO O VÍDEO DE VCS. MAS LEMBREM:NÃO IMPORTA O QUE VIVEMOS, AGORA, EXATAMENTE AGORA, IMPORTA O QUE FAREMOS DAQUI PARA FRENTE COM ESTA CACHOEIRA DE MEMÓRIAS...
    bjus

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  15. No início achei meio difícil, pois, sou bem tímida...mas quando comecei a mostrar as fotos e contar aqueles momentos da minha história, me venho em mente muitos outros que me marcaram...e parece que quanto mais eu contava, me expressava, falava, vinha mais e mais momentos em meu pensamento, e por mim, eu poderia ficar a horas e horas contando acontecimentos da minha infância, foi essa a vontade que senti...Foi muito bom mesmo!!!
    Acredito que tanto em compartilhar as fotos com as gurias, quanto o trabalho em grupo, aprendi e estou aprendendo cada vez mais a cada encontro a exteriorizar os meus pensamentos e sentimentos.

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